OPERAÇÕES DE CALÇA JEANS FIVE POCKETS.

Descreveremos as operações de montagem de uma calça jeans five pockets montada na maneira tradicional.As operações são descritas como a maioria das pequenas e médias confecções trabalham até hoje.Atualmente muitas das operações abaixo são realizadas em equipamentos que utilizam eletrônica e até a robótica.O mais importante são as operações e a sequência para montagem.

                                  Frente.

-Chulear braguilha e pertingal.- Overlock 3 fios

-Pregar zíper na braguilha e no pertingal- Reta de uma agulha.(Sanduíche)

-Bainha no bolso relógio-  Reta com duas agulhas fixas.

-Pregar bolso relógio na vista- Reta com duas agulhas fixas.

-Pregar vista no forro do bolso- Duas agulhas com cobertura. (Colarete)

-Pregar forro na frente da calça- Duas agulhas com aparelho de Viés na borda

-Prender bolso toda volta da frente- Reta de uma Agulha Eletrônica.

-Pregar braguilha e pespontar- Reta de uma agulha.

-Pespontar  Braguilha ( J )- Reta de duas agulhas.

-Pregar pertingal na frente direita-Reta de duas agulhas.

-Fechar ganchinho da frente- Reta de duas agulhas.

                               Costas.

-Pregar pala- Braço ou plana com duas ou três agulhas/ ponto corrente com aparelho.

-Fechar gancho- Braço ou plana com duas ou três agulhas/ ponto corrente com aparelho.

-Fazer desenho no bolso traseiro- Máquina eletrônica de Filigrana.

-Fazer bainha no Bolso Traseiro- Reta de duas agulhas.

-Marcar bolsos- Bitola.

-Pranchar bolso- Máquina de passar com gabarito.

-Pregar bolso- Reta de duas agulhas fixas ou desligáveis.

  Montagem.

-Fechar laterais - Interlock 5 fios.

-Rebater pestanas laterais- Reta de uma agulha eletrônica com corta fio.

-Fechar entrepernas- Interlock 5 Fios.

-Pregar cós - Maquina de cós com aparelho.

-Abrir e cortar pontas do cós- Manual.

-Fazer pontas do cós- Reta de uma agulha.

-Fazer passadores- Colarete com aparelho e fita plástica.

-Fusionar passador- Forninho.

-Mosquear passadores- Mosqueadeira eletrônica com cortador e posicionador de passante.

-Casear cós.- Casear de olho.

Próximo capitulo- Operações da Jaqueta Levis.

PLANILHA PARA FAZER UM BALANCEAMENTO DE PRODUÇÃO.

Leitores do blog,

Caso estejam interessados em receber uma planilha eletrônica para Cálculo da Produção horária e Balanceamento de Linha de Produção gratuitamente, enviem Email para texconsultoria@hotmail.com dizendo :

-Eu quero receber a planilha para Balanceamento de Produção.

Até breve!

CONTROLE DE PRODUÇÃO. (2ª PARTE)

 NA SALA DE COSTURA OS CONTRÔLES TEM QUE SER  RÍGIDOS E CONTÍNUOS, POIS OS RESULTADOS PREVISTOS SÓ APARECERÃO SE HOUVER UM TRABALHO DE EQUIPE.

NA LINHA DE FABRICAÇÃO ONDE OPERADORAS SÃO RESPONSÁVEIS PELO RESULTADO FINAL, DIVERSOS FATORES PODEM INFLUENCIAR O RESULTADO FINAL DA PRODUÇÃO.

QUEBRA DE MÁQUINAS,  FALTA OU INEFICÊNCIA DA OPERADORA, MÉTODO DE TRABALHO OU CRONOMETRAGEM ERRADA, PODEM ALTERAR O RESULTADO FINAL.

NA CONFECÇÃO NORMALMENTE SÃO FEITOS DOIS TIPOS DE CONTRÔLE:

-O CONTRÔLE DE PRODUÇÃO INDIVIDUAL,

-O CONTRÔLE DE PRODUÇÃO DA OPERAÇÃO.(HORÁRIA OU BI HORÁRIA)

O CONTRÔLE DE PRODUÇÃO INDIVIDUAL É FEITO PELA PRÓPRIA OPERADORA QUE ANOTA EM UMA FICHA DE PRODUÇÃO, O NÚMERO DO LOTE E A QUANTIDADE FABRICADA POR HORA.

A PRODUÇÃO DO DIA PODERÁ SER USADA PARA PAGAMENTO DE PRÊMIO DE PRODUÇÃO, CASO A OPERADORA TENHA ATINGIDO A EFICIÊNCIA DETERMINADA PELA EMPRESA.

O CONTRÔLE DE PRODUÇÃO DA OPERAÇÃO É FEITO PARA VERIFICAR SE TODAS AS OPERAÇÕES ESTÃO ALCANÇANDO A PRODUÇÃO PREVISTA NO BALANCEAMENTO REALIZADO PELA ENGENHARIA.

COMO VIMOS NO “BALANCEAMENTO” PODERÁ  HAVER MAIS DO QUE UMA OPERADORA REALIZANDO A MESMA OPERAÇÃO.

TODAS AS OPERAÇÕES DEVEM PRODUZIR 62 PEÇAS AO FINAL DA HORA.

SE FOREM DUAS OPERADORAS PARA UMA MESMA OPERAÇÃO, A PRODUÇÃO HORÁRIA DE CADA UMA DEVERÁ SER DE 31 PÇS.

SE POR ACASO AS DUAS OPERADORAS JUNTAS NÃO FIZEREM AS 62 PEÇAS, AS OPERADORAS SEGUINTES EM ALGUM MOMENTO  NÃO CONSEGUIRÃO ATINGIR AS 62 PEÇAS PREVISTAS.

O CONTROLE DE PRODUÇÃO DA OPERAÇÃO É FEITO POR UM “APONTADOR DE PRODUÇÃO” QUE ACOMPANHA TODAS AS OPERAÇÕES DA LINHA DE PRODUÇÃO.

O APONTADOR AO PRIMEIRO SINAL DE DESEQUILÍBRIO NA PRODUÇÃO DE UMA DETERMINADA OPERAÇÃO, INFORMA A SUPERVISORA DA LINHA DE PRODUÇÃO E A ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO PARA SANEAR O PROBLEMA.

IMEDIATAMENTE A ENGENHARIA DEVERÁ PROVIDENCIAR AUXÍLIO DE PRODUÇÃO NESTA OPERAÇÃO, PARA QUE O RESTO DA LINHA DE FABRICAÇÃO NÃO FIQUE SEM ALIMENTAÇÃO E NÃO TRANSFORMEMOS UM PROBLEMA LOCALIZADO, NUM PROBLEMA GENERALIZADO.

MUITAS EMPRESAS TÊM "OPERADORAS POLIVALENTES" SOBRESSALENTES PARA NESTE MOMENTO APOIAR A OPERAÇÃO QUE ESTÁ COM PROBLEMA.

ESTAS OPERADORAS TAMBÉM SÃO USADAS PARA COBRIR POSSÍVEIS FALTAS DE OPERADORAS NA LINHA DE PRODUÇÃO. 

CASO O  “GARGALO” CONTINUE DEVERÁ SERÁ FEITO UM ESTUDO MAIS DETALHADO NA OPERAÇÃO.

DEVEMOS ACOMPANHAR AS OPERADORAS COM PROBLEMAS E VERIFICAR SE O  MÉTODO DA OPERAÇÃO CORRESPONDE AO PREVISTO NA CRONOMETRAGEM.

DEVEREMOS TAMBÉM REALIZAR NOVA CRONOMETRAGEM PARA AVALIAR SE O TEMPO PREVISTO ESTÁ CORRETO.

Próximo capítulo: CONTRÔLE DE QUALIDADE.

CONTROLE DA PRODUÇÃO. (1ª PARTE)

                          

COM A SEQUÊNCIA OPERACIONAL FEITA, O BALANCEAMENTO DE PRODUÇÃO CALCULADO, AS MÁQUINAS E OPERADORAS DEFINIDAS E O LAYOUT  ESCOLHIDO,  PODEMOS  INICIAR A PRODUÇÃO.

DURANTE A PRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PRODUTO DEVE ACOMPANHAR OS NÚMEROS DA PRODUÇÃO NO “CHÃO DA FÁBRICA”,  PARA VERIFICAR SE O QUE FOI PROGRAMADO REALMENTE ESTÁ ACONTECENDO.

NA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO SÃO FEITOS DOIS TIPOS DE CONTROLES.

UM QUE  ACOMPANHA A PRODUÇÃO DOS SETORES DA FABRICAÇÃO E OUTRO QUE ACOMPANHA A PRODUÇÃO INDIVIDUAL DAS OPERADORAS.

               CONTRÔLE DE PRODUÇÃO POR SETOR( SETORIAL)

ESTE CONTRÔLE É FEITO PARA ACOMPANHAR  A PRODUÇÃO DE CADA SETOR E OS ESTOQUES EXISTENTES ENTRE ELES.

ESTE CONTRÔLE É IMPORTANTE POIS O GESTOR COM OS DADOS  COLETADOS DIÁRIAMENTE  PODE AVALIAR A EFICIÊNCIA  E A UNIFORMIDADE DA PRODUÇÃO.

                                 SETORES CONTROLADOS.

·         CAD,

·         CORTE,

·         PRESTADORES DE SERVIÇO.(ESTAMPARIA,BORDADOS)

·         COSTURA, (INTERNA E FACÇÕES)

·         BORDADOS,LAVANDERIA,TINTURARIA,

·         ACABAMENTO,

·         EMBALAGEM,

·         EXPEDIÇÃO.

O GESTOR JUNTO COM O “SUPERVISOR DO SETOR” QUE APRESENTAR  NUMEROS DE PRODUÇÃO MENORES QUE O PROGRAMADO, TEM COMO DETERMINAR A MELHOR SOLUÇÃO. (CONTRATAÇÃO, RETREINAMENTO,  DEMISSÃO, HORAS EXTRAS,  ETC.)  

Próximo capítulo:CONTRÔLE DE PRODUÇÃO INDIVIDUAL NA COSTURA.

LAYOUT.

LAYOUT É O NOME DADO AO ARRANJO FÍSICO, (DISPOSIÇÃO DAS MÁQUINAS) EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO.

O TIPO DO LAYOUT ADEQUADO É DIRETAMENTE INFLUENCIADO PELA FORMA COMO OS LOTES DE PRODUÇÃO SÃO TRANSPORTADOS NA LINHA DE FABRICAÇÃO.

SE O TRANSPORTE DOS LOTES É FEITO MANUALMENTE, AS MÁQUINAS DEVEM SER POSICIONADAS DE TAL FORMA QUE AS PRÓPRIAS OPERADORAS POSSAM PEGAR OS LOTES DE PRODUÇÃO, REALIZAR SUA OPERAÇÃO E DESCARTAR PARA A PRÓXIMA OPERADORA.

A ESTE TIPO DE LAYOUT CHAMAMOS DE CÉLULAS DE PRODUÇÃO.

SE O TRANSPORTE DOS LOTES FÔR REALIZADO POR ESTEIRAS OU VIAS AÉREAS AUTOMATIZADAS, AS MÁQUINAS PODERÃO FICAR DISPOSTAS EM ESTAÇÕES CADA UMA COM UM TIPO DE MÁQUINA.

O OPERADOR DO SISTEMA AUTOMATIZADO, COMANDA  A ALIMENTAÇÃO DAS MÁQUINAS COM OS LOTES DE PRODUÇÃO DE ACÔRDO COM A SEQUÊNCIA OPERACIONAL FORNECIDA PELA ENGENHARIA DE PRODUTO.

ELE ALIMENTA A ESTAÇÃO COM O LOTE, RECEBE O LOTE APÓS A OPERAÇÃO REALIZADA E ENCAMINHA O LOTE PARA A ESTAÇÃO SEGUINTE.

SÃO AS LINHAS DE PRODUÇÃO SERIADAS.

OS SISTEMAS AUTOMATIZADOS DE TRANSPORTE PERMITEM QUE A DISPOSIÇÃO DAS MÁQUINAS SEJA SEMPRE A MESMA PORQUE SÃO OS LOTES QUE CIRCULAM DE ACORDO COM A SEQUÊNCIA OPERACIONAL.

NO BRASIL SÃO POUCAS AS CONFECÇÕES QUE UTILIZAM ESTA TECNOLOGIA.

A MAIORIA TRABALHA COM CELULAS DE PRODUÇÃO.

DESTA FORMA MUITAS VEZES TEMOS QUE MUDAR O POSICIONAMENTO DAS MÁQUINAS, PARA ADAPTAR O LAYOUT AO PRODUTO.

Próximo capítulo: OS CONTRÔLES DA PRODUÇÃO.(1ª PARTE)

BALANCEAMENTO DE PRODUÇÃO.

          

BALANCEAMENTO DE PRODUÇÃO É O CÁLCULO FEITO PELA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PARA DETERMINAR O NÚMERO DE OPERADORAS E/OU  MÁQUINAS NECESSÁRIAS PARA  PRODUZIR A QUANTIDADE DE PEÇAS DO PRODUTO NO PRAZO PROGRAMADO.

O BALANCEAMENTO DE PRODUÇÃO DEVE SER  FEITO, PARA HAVER UNIFORMIDADE NA QUANTIDADE DE PEÇAS PRODUZIDAS NAS DIFERENTES OPERAÇÕES DE UM PRODUTO. DESTA FORMA O RITMO DE TRABALHO DAS OPERADORAS SERÁ CADENCIADO E NÃO HAVERÁ GARGALOS ENTRE AS OPERAÇÕES.

         COMO FAZER UM BALANCEAMENTO DE OPERAÇÕES?

1º-VERIFICAR O TEMPO DE TRABALHO DA OPERADORA.

R- 8 HORAS POR DIA ( IGUAL A 480 MINUTOS DE TRABALHO).

2º-DETERMINAR A QUANTIDADE DE PEÇAS DE PROD. DIÁRIA.

 R-500 PEÇAS POR DIA.

3º- VERIFICAR O HISTÓRICO DA EFICIÊNCIA MÉDIA DA PRODUÇÃO.

R- 80%

4º- CALCULAR Nº DE MINUTOS REALMENTE TRABALHADOS.

R-480 X 80%= 384 MINUTOS POR DIA.

COMO CALCULAR O TEMPO MÉDIO PARA BALANCEAMENTO?

SE SABEMOS QUE A OPERADORA IRÁ PRODUZIR  384 MINUTOS E TEREMOS QUE FAZER 500 PEÇAS NO DIA O TEMPO PARA BALANCEAMENTO ENTRE AS OPERAÇÕES SERÁ DE 0.77 CENTÉSIMOS DE MINUTO.

A ENGENHARIA PODERÁ MONTAR O ROL DAS OPERAÇÕES EM QUE A SOMA DELAS TENHA O MÁXIMO DE 0,77 MIN PARA CADA UMA OPERADORA.

SE O TEMPO PADRÃO CRONOMETRADO DA OPERAÇÃO FOR SUPERIOR A 0,77 MIN. SERÁ NECESSÁRIO MAIS QUE UMA OPERADORA/MÁQUINA.

APÓS A DETERMINAÇÃO DO Nº DE OPERADORAS/MÁQUINAS (BALANCEAMENTO) PODEREMOS  PARTIR PARA A ETAPA SEGUINTE QUE É AVALIAR E DEFINIR  O MELHOR TIPO DE LAYOUT PARA O PRODUTO.

Próximo capítulo: LAYOUT.

MÁQUINAS DE COSTURA.

                      

TODO MUNDO SABE  O “TIPO DA MÁQUINA” QUE  QUER COMPRAR.

 (RETA, OVERLOCK, COLARETE, ETC.).

MAS NEM TODO MUNDO SABE QUE EXISTEM DIVERSAS “CLASSES” PARA O MESMO TIPO DE MÁQUINA.

CADA CLASSE  DE MÁQUINA APRESENTA CARACTERÍSTICAS  DIFERENTES.  

AS MÁQUINAS PODEM SER CLASSIFICADAS POR TIPO DE PONTO, TIPO DE TRANSPORTE, TIPO DE MÓVEL E NÚMERO DE AGULHAS.

ELAS PODEM SER DE PONTO FIXO, PONTO CORRENTE, OVERLOCK, COLARETE, SAFETY STITCH, ETC.

PODEM SER DE TRANSPORTE SIMPLES, DUPLO, TRIPLO OU VARIÁVEL.

PODEM  SER DE BANCADA, DE BRAÇO OU DE COLUNA.

PODEM TER UMA,DUAS,TRÊS E ATÉ CINQUENTA AGULHAS.

-AS MÁQUINAS COM TRANSPORTE SIMPLES (SÓ IMPELENTE OU DENTE) SERVEM PARA FAZER OPERAÇÕES DE COSTURA QUE NÃO UNAM  PARTES.

EX- FAZER UM DESENHO DE BOLSO OU UMA COSTURA DE BORDA.

-AS RETAS COM TRANSPORTE DUPLO ( IMPELENTE+ AGULHA) SERVEM PARA FAZER COSTURAS DE UNIÃO DE PARTES COM EXATIDÃO.

EX- PREGAR COLARINHO, PREGAR PUNHO, ETC.

-AS RETAS COM TRANSPORTE TRIPLO ( IMPELENTE+AGULHA+SAPATILHA) SERVEM PARA COSTURAR TECIDOS GROSSOS QUE CAUSAM MUITO ATRITO.

EX- LONAS, COUROS, EMBORRACHADOS, ETC.  

-AS RETAS COM TRANSPORTE VARIÁVEL( IMPELENTE SECCIONADO+ AGULHA) SÃO USADAS EM OPERAÇÕES EM  QUE HÁ NECESSIDADE  EM ALGUM MOMENTO DE  REALIZAR FRANZIDOS OU EMBEBIDOS.

EX- PREGAR MANGA NO PALETÓ.

QUALQUER MÁQUINA PODE SER ELETRÔNICA.

AS MÁQUINAS ELETRÔNICAS APRESENTAM UMA SÉRIE DE DISPOSITIVOS QUE REDUZEM OPERAÇÕES MANUAIS, AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE.

• CORTADOR DE FIO AUTOMÁTICO.
• ARREMATE PROGRAMADO.
• PROGRAMAÇÃO DO TAMANHO DA COSTURA.
• PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO.(SAPATILHA, AGULHA, ETC.)

.

SEMPRE QUE ESTIVERMOS USANDO UMA MÁQUINA INADEQUADA PARA A OPERAÇÃO, TEREMOS REDUÇÃO NA QUALIDADE  DA COSTURA E QUEDA DA PRODUTIVIDADE NA OPERAÇÃO.

próximo capítulo:  BALANCEAMENTO DE PRODUÇÃO.

A INDÚSTRIA NACIONAL DE CONFECÇÃO.

ATUALMENTE AS GRANDES CADEIAS DE LOJAS DO MERCADO BRASILEIRO, COM O OBJETIVO DE MANTER OU AUMENTAR SUAS MARGENS DE LUCRO, ESTÃO IMPORTANDO QUASE QUE A TOTALIDADE DOS PRODUTOS DE CONFECÇÃO.

ELES CONSEGUEM PREÇOS MENORES E PRAZOS DE PAGAMENTOS MAIS LONGOS.

AS PEQUENAS E MÉDIAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÕES BRASILEIRAS QUE FORNECIAM PARA ELES, ESTÃO COM PROBLEMAS.

     

OS PRODUTOS IMPORTADOS SÃO BONITOS, COM BASTANTE MÃO DE OBRA AGREGADA E TEM UM PREÇO FINAL BEM ABAIXO DOS SIMILARES BRASILEIROS.

OS  PRINCIPAIS FATORES QUE NOS DISTANCIAM DOS CONCORRENTES É O ATRASO TECNOLÓGICO DE NOSSO PARQUE INDUSTRIAL,A FALTA DE  MÃO DE OBRA TREINADA  E A CARGA TRIBUTÁRIA ALTA.

O ATRASO TECNÓLOGICO CAUSA ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE BAIXA QUE GERA CUSTOS INDUSTRIAIS MAIORES QUE O DO CONCORRENTE.

NO QUE SE REFERE A MÃO DE OBRA,ESTANDO COM OS SALÁRIOS BAIXOS( OS ENCARGOS  ALTOS) TEMOS DIFICULDADES PARA RECRUTAR PESSOAS.

FALTAM  INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS INTERESSADAS NO TREINAMENTO DA MÃO DE OBRA PRIMÁRIA.

COM PROBLEMAS NA MÃO DE OBRA E COM  MÁQUINAS ANTIGAS, O RESULTADO É:

·         PRODUTIVIDADE BAIXA,

·         CUSTOS MAIS ALTOS,

·          PREÇO FINAL ALTO,

·          ACESSO FACILITADO PARA A CONCORRÊNCIA.

É DIFÍCIL CONCORRER COM OS PAISES QUE TEM FÁCIL ACESSO A MÁQUINAS MODERNAS,  MÃO DE OBRA FARTA E BARATA, E LEIS TRABALHISTAS BEM MAIS LIBERAIS.

A MAIORIA DAS MÁQUINAS DE COSTURA COM ALTA TECNOLOGIA É IMPORTADA E AS TAXAS DE IMPORTAÇÃO SÃO ALTAS, O QUE TORNA O PREÇO PROIBITIVO PARA A MAIORIA DAS PEQUENAS E MÉDIAS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS DE CONFECÇÃO.

SENDO A MAIOR PARTE DO MERCADO DE PEQUENAS E MÉDIAS CONFECÇÕES QUE NÃO TEM ACESSO A LINHAS DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO, NÃO TEMOS CONDIÇÕES DE ADQUIRIR OS MESMOS EQUIPAMENTOS QUE OS NOSSOS CONCORRENTES UTILIZAM.

PRECISAMOS APOIAR NOSSA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO!

ELA É UMA DAS MAIORES EMPREGADORAS DO PAÍS!

1-TEMOS QUE FACILITAR A IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS MODERNAS PARA

ATUALIZAR NOSSA INDÚSTRIA E REDUZIR NOSSOS CUSTOS.

2-TEMOS QUE TREINAR, VALORIZAR E REDUZIR OS ENCARGOS TRABALHISTAS DA MÃO DE OBRA DAS CONFECÇÕES.

3-TEMOS QUE  REDUZIR A CARGA TRIBUTÁRIA INCIDENTE NOS PRODUTOS PARA QUE NOSSO PREÇO FINAL FIQUE PRÓXIMO OU MENOR DO QUE AQUELE PRODUTO QUE VEM DO OUTRO LADO DO MUNDO.

Próximo capítulo: A MÀQUINA IDEAL PARA A OPERAÇÃO.

OPERAÇÕES DE CAMISA MASCULINA MANGA LONGA.

         PREPARAÇÃO DO COLARINHO. 

1-FUSIONAR ENTRETELA – FUSIONADEIRA OU FERRO DE PASSAR   

2-FECHAR COLARINHO.- RETA 1 AG

3-VIRAR E PASSAR COLARINHO.-MAQUINA DE VIRAR E PASSAR          .

4-PESPONTAR COLARINHO. –RETA 1AG                 

5-PREGAR PÉ NO COLARINHO.- RETA 1AG

6-REBATER COLARINHO.- RETA 1AG

7-REFILAR PÉ DO COLARINHO.-REFILADEIRA

8- MARCAR PIQUES DO COLARINHO.-MARCADORA DE PIQUES

PREPARAÇÃO DE PUNHOS.

1-FUSIONAR ENTRETELA-FUSIONADEIRA OU FERRO DE PASSAR

1-FECHAR PUNHOS- RETA 1AG

2-VIRAR E PASSAR PUNHOS- MAQUINA DE VIRAR E PASSAR

3-PESPONTAR PUNHOS- RETA 1 AG

4-REFILAR PUNHOS- REFILADEIRA

PREPARAÇÃO DA FRENTE.                   

1-PASSAR FRENTES C/DOBRAS- MAQUINA DE PASSAR COM ESTEIRA

2-COSTURAR FRENTE LADO DO BOTÃO.- RETA 1AG

3-CASEAR FRENTE ESQUERDA. -CASEAR                                  

4-FAZER BAINHA NO BOLSO- RETA 1 AG

5-PASSAR BOLSO.- MAQUINA DE PRANCHAR BOLSO COM GABARITO.

6-PREGAR BOLSO.- RETA 1 AG

PREPARAÇÃO DAS COSTAS                                          

1-PREGAR ETIQUETA NA PALA.- RETA 1AG

2-PREGAR PALA- RETA 1AG  

3-PASSAR PALA- FERRO DE PASSAR.                                     

PREPARAÇÃO DAS MANGAS.

1-PASSAR CARCELAS- MAQUINA DE PASSAR CARCELA COM GABARITO

2- PREGAR VIÉS EMBAIXO- RETA 1AG

3-PREGAR CARCELAS EM CIMA.- RETA 1AG

MONTAGEM.

1-UNIR E REBATER OMBROS.-RETA 1 AG

2-PREGAR COLARINHO.-RETA 1 AG

3-REBATER COLARINHO.-RETA 1 AG

4-PREGAR MANGAS.-PC  2 AG

5-REBATER MANGAS.-RETA 1 AG

6-FECHAR LATERAIS E MANGAS.-PC 2 AG

7-PREGAR PUNHOS.-RETA 1AG

8-REBATER PUNHOS.-RETA 1AG

9-APARAR BARRA.-TESOURA

10-FAZER BAINHA.-RETA 1AG

*não foram incluidas as operações de acabamento.  
VOCE SABE QUAL A CLASSE DE MÁQUINA ADEQUADA PARA CADA OPERAÇÃO?  

 ASSISTAM O VÍDEO-  CONFECÇÃO DE CAMISA AUTOMATIZADA 

                                                 https://www.youtube.com/watch?v=Qent60CBKQk

próximo capitulo: O ATUAL CENÁRIO DAS CONFECÇÕES NO BRASIL.

LOTE SECCIONADO.

                                                          VANTAGENS.

1-QUANDO SEPARAMOS AS PARTES COMPONENTES DE UMA PEÇA EM DIVERSOS MINI LOTES TEMOS A VANTAGEM DE PODER TRABALHAR COM DIFERENTES PARTES DA PEÇA AO MESMO TEMPO.

UM BOM EXEMPLO DESTE MÉTODO DE FABRICAÇÃO ACONTECE NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA.

A MAIORIA DOS COMPONENTES DE UM CARRO É FABRICADO POR ESPECIALISTAS DE CADA ÁREA.

MOTOR, SUSPENSÃO, FREIOS, VIDROS, CABOS ELÉTRICOS, BANCOS E PAINÉIS NÃO SÃO FEITOS NA MONTADORA.

ESTAS PARTES SÃO PRODUZIDAS EM INDÚSTRIAS ESPECIALIZADAS NO SEGMENTO COM AS ESPECIFICAÇÕES DETERMINADAS PELA MARCA.

A MONTADORA JÁ RECEBE OS COMPONENTES PRONTOS NAS ESPECIFICAÇÕES E VAI AGREGANDO CADA PEÇA NO AUTOMÓVEL NA LINHA DE MONTAGEM.

A MARCA SOMENTE MONTA OS AUTOMÓVEIS. (MONTADORA)

O LOTE SECCIONADO NA CONFECÇÃO É MAIS OU MENOS COMO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA.

CADA PARTE DA PEÇA VAI SENDO PREPARADA NO SETOR ESPECIALIZADO.

QUANDO TODAS AS PARTES ESTÃO PREPARADAS, O PRODUTO PODE COMEÇAR A SER MONTADO.

  

2-OUTRA VANTAGEM DESTE TIPO DE PRODUÇÃO É QUE VOCÊ CONSEGUE UM AUMENTO NA PRODUTIVIDADE DAS OPERADORAS DEVIDO A REPETIÇÃO DA OPERAÇÃO E CONSEGUE TAMBÉM UM PADRÃO DE QUALIDADE ÚNICO.

                                               DESVANTAGENS.

1-      O TEMPO DE SEPARAÇÃO DE UM LOTE SECCIONADO NA SALA DE CORTE SERÁ MUITO MAIOR QUE O DO LOTE INTEGRAL.

      AS DIVERSAS PARTES SERÃO ETIQUETADAS E SEPARADAS DE ACORDO COM O FLUXOGRAMA DE OPERAÇÕES DETERMINADO PELA ENGENHARIA.

2-      O NÍVEL DE ATENÇÃO DAS SEPARADORAS DOS LOTES DEVERÁ SER MAIOR PARA NÃO HAVER MISTURA DE TONALIDADES NOS LOTES.

 próximo capitulo: AS OPERAÇÕES DE UMA CAMISA MANGA LONGA.

TIPOS DE LOTE.

NO CAPÍTULO ANTERIOR FALAMOS SÔBRE OS TIPOS DE LOTES.

INTEGRAL OU SECCIONADO.

QUAL A MELHOR FORMA DE DEFINIR O TIPO DE LOTE?

O FATOR QUE DEFINE O TIPO DE LOTE A SER UTILIZADO É O NÚMERO DE PARTES DO MOLDE.

VAMOS CITAR UM EXEMPLO:

-CAMISETA REGATA,

- DUAS PARTES ( FRENTE E COSTAS).

-SERÃO SOMENTE TRÊS OPERAÇÕES ATÉ O PRODUTO FICAR PRONTO.  

-UNIR  OMBROS,

- FECHAR  LATERAIS

- FAZER  BAINHAS.

NESTE TIPO DE PRODUTO O LOTE DEVE SER INTEGRAL.

AGORA VAMOS A OUTRO EXEMPLO::

-CAMISA MASCULINA MANGA LONGA.

É UM PRODUTO COMPOSTO DE NOVE PARTES.

SÃO MUITAS OPERAÇÕES ATÉ O PRODUTO FICAR PRONTO.

-COLARINHO/PÉ,

-PUNHOS,

-FRENTE/BOLSO,

-COSTAS/PALA

-MANGAS/CARCELAS.

NESTE TIPO DE PRODUTO O LOTE DEVE SER SECCIONADO.

SE O LOTE FOR INTEGRAL NESTE ARTIGO, DIVERSAS PARTES FICARÃO PARADAS NO LOTE. SERÁ UM TEMPO DESPERDIÇADO..

SE O LOTE FOR SECCIONADO”,  PODEREMOS PREPARAR DIVERSAS PARTES SIMULTÂNEAMENTE.

COM ISTO CONSEGUIREMOS REDUZIR O TEMPO DE PASSAGEM DO LOTE NA FABRICAÇÃO E O NÚMERO DE PEÇAS CIRCULANDO NA COSTURA..

SEQUÊNCIA PARA MONTAGEM.

                  

QUEM ESTÁ ACOMPANHANDO O BLOG DEVE TER LIDO LÁ NO INICIO QUE A “ENGENHARIA DE PRODUTO” ENTRA EM CENA QUANDO A PEÇA AINDA ESTÁ SENDO CONFECCIONADA PELAS PILOTISTAS.

ESTA PARTICIPAÇÃO DA ENGENHARIA NA PILOTAGEM SERVE PARA:

·          ESTIMAR O TEMPO DE FABRICAÇÃO DO PRODUTO,

·          AVALIAR O GRAU DE DIFICULDADE DAS OPERAÇÕES DO PRODUTO,

·         PESQUISAR OS ACESSÓRIOS, APARELHOS OU MÁQUINAS ADEQUADOS À AUXILIAR NA CONSTRUÇÃO DO PRODUTO.

COM OS DADOS COLHIDOS DURANTE O PROCESSO DE PILOTAGEM A ENGENHARIA TERÁ TEMPO PARA:

·         FAZER A SEQUÊNCIA OPERACIONAL PARA A CONSTRUÇÃO DO PRODUTO NA SALA DE COSTURA,

·          PREPARAR COM OS MECÂNICOS, AS MÁQUINAS, APARELHOS E ACESSÓRIOS ADEQUADOS AS OPERAÇÕES,

·         APRESENTAR ÀS ENCARREGADAS, A SEQUÊNCIA OPERACIONAL E DETERMINAR AS MELHORES OPERADORAS PARA CADA OPERAÇÃO.

·         PROJETAR O LAYOUT PARA A FABRICAÇÃO DO PRODUTO.

TAMBEM FALAMOS QUE É A “ENGENHARIA” QUE DETERMINA NA SALA DE CORTE, A FORMA DE SEPARAÇÃO DAS PEÇAS QUE FORMARÃO OS LOTES OU PACOTES.

                                                                  

SE FOR “LOTE INTEGRAL” TÔDAS AS PARTES DA PEÇA SEGUEM JUNTAS.

SE FOR “LOTE SECCIONADO” AS PARTES DA PEÇA SÃO SEPARADAS DE ACORDO COM A DETERMINAÇÃO DA ENGENHARIA.

SALA DE COSTURA.

                            

A SALA DE COSTURA ESTÁ PARA UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO ASSIM COMO A COZINHA ESTÁ PARA UM RESTAURANTE.

EM AMBAS VAI SER PREPARADO,MONTADO E ACABADO O PRODUTO PARA SER APRECIADO OU COMERCIALIZADO.

-NO RESTAURANTE: - A COMIDA,

-NA SALA DE COSTURA: - A ROUPA.

FICA MUITO MAIS DIFÍCIL NOS DOIS LOCAIS (COZINHA E SALA DE COSTURA), ALGO SER BEM PREPARADO SEM UMA RECEITA ESTUDADA.

SEM O USO DA RECEITA PODEREMOS:

-  LEVAR MAIS TEMPO QUE O DESEJADO PARA FINALIZAR,

- TER A QUALIDADE FINAL DO PRODUTO COMPROMETIDA.

NA COZINHA PARA PREPARAR E SUPERVISIONAR A RECEITA TEMOS UM “CHEFE DE COZINHA”.

ELE DETERMINA OS INGREDIENTES CORRETOS, AS QUANTIDADES  DE CADA UM, OS UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS CORRETOS, O PROCESSO DE PREPARAÇÃO E O TEMPO DE CADA ETAPA.

ISTO TUDO PARA QUE O PRATO TENHA SEMPRE A MESMA QUALIDADE E SABOR.

NA COSTURA TEMOS A “ENGENHARIA DO PRODUTO” QUE DEVE SE PREOCUPAR EM CRIAR A RECEITA PARA:

- DETERMINAR AS OPERAÇÕES DE PREPARAÇÃO, MONTAGEM E ACABAMENTO DO PRODUTO.

-DETERMINAR A SEQUÊNCIA IDEAL DAS OPERAÇÕES PARA A COSTURA.

- FAZER O BALANCEAMENTO DAS OPERAÇÕES E OPERADORAS EM TODOS OS SETORES.

-PREPARAR OS SETORES COM AS MÁQUINAS E ACESSÓRIOS ADEQUADOS ÀS OPERAÇÕES.

- PREPARAR O LAYOUT MAIS APROPRIADO PARA CADA SETOR.

ISTO TUDO VISANDO  OBTER BOA PRODUTIVIDADE E ÓTIMA QUALIDADE NO PRODUTO.

QUANDO O PRODUTO QUE SERÁ CONFECCIONADO CHEGAR À SALA DE COSTURA TUDO DEVE ESTAR ESTABELECIDO PARA NÃO OCORRER SURPRESAS DURANTE O PROCESSO DE COSTURA.

SEPARAÇÃO PARA COSTURA.

                              

A SEPARAÇÃO DAS DIVERSAS TONALIDADES DE UMA MESMA COR NA CONFECÇÃO,COMEÇA NA OPERAÇÃO DE ENFESTAR NO CORTE.

OS ENFESTADORES DEVEM TÔDAS AS VEZES QUE TROCAR DE PEÇA DE TECIDO (MESMO SENDO DA MESMA COR) IDENTIFICAR A TROCA COM UMA MARCAÇÃO. (PAPEL, RETALHOS DE TECIDOS).

QUANDO AS PEÇAS CORTADAS CHEGAREM ÀS SEPARADEIRAS, ELAS SABERÃO QUE NA MARCAÇÃO FEITA NO ENFESTO, TERMINA O LOTE DE UMA TONALIDADE E COMEÇA OUTRO DE DIFERENTE TONALIDADE.

MUITAS CONFECÇÕES NÃO SEPARAM AS TONALIDADES NO ENFESTO E AS COSTUREIRAS SEM QUERER AS MISTURAM NA PRODUÇÃO.

RESULTADO: ROUPAS COM DUAS OU TRÊS TONALIDADES ÀS VEZES!

ALGUMAS EMPRESAS ALÉM DE SEPARAR AS TONALIDADES NO ENFESTO, ETIQUETAM TODAS AS PARTES DA ROUPA IDENTIFICANDO:

- O TAMANHO,

- A ORDEM DE FABRICAÇÃO,

- O NÚMERO DA PEÇA.

SE A ORDEM DE FABRICAÇÃO FÔR DE 120 PEÇAS A ETIQUETAGEM VAI DE 1 ATÉ 120.

A PEÇA COSTURADA DEVERÁ TER TODAS AS PARTES COM A MESMA NUMERAÇÃO,

EXEMPLO:

FRENTE, COSTAS, MANGAS E GOLAS TODAS ETIQUETADAS COM O MESMO Nº.

A CONFECÇÃO QUE TRABALHA DESTA FORMA EVITA PROBLEMAS COM MISTURA DE TONALIDADES E DE TAMANHOS.

A ETIQUETAGEM TAMBEM SERVE PARA CONFIRMAR A  QUANTIDADE REAL DE PEÇAS CORTADAS.

A QUANTIDADE IDEAL DE PEÇAS DE UM LOTE DEVE SER DEFINIDA PELA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO.

MÁQUINAS DE CORTE.

                        

•  MÁQUINA DE CORTE A DISCO.
•   MÁQUINA DE CORTE A FACA.
•   MÁQUINA DE CORTE SERRA-FITA.
•   MÁQUINA DE FURAR.

AS MÁQUINAS DE CORTE DEVEM SER ESCOLHIDAS DE ACÔRDO COM O TIPO DE TECIDO A SER CORTADO, E COM A ALTURA DO ENFESTO. (Nº DE FOLHAS)

-AS MÁQUINAS DE CORTE A DISCO SÃO UTILIZADAS EM CORTES COM PEQUENA QUANTIDADE DE FOLHAS NO ENFESTO.

EXISTEM MÁQUINAS COM DIVERSOS TAMANHOS DE DISCO.

-AS MÁQUINAS DE CORTE À FACA SÃO UTILIZADAS PARA ENFESTOS MAIS ALTOS. (COM MAIOR Nº DE FOLHAS)

EXISTEM MÁQUINAS COM DIVERSOS TAMANHOS DE FACAS.

A MÁQUINA DE CORTE SERRA-FITA É UMA MÁQUINA UTILIZADA PARA CORTAR PARTES DOS MOLDES QUE REQUEREM EXATIDÃO NO CORTE. COMO EXEMPLO AS ENTRETELAS DE COLARINHOS, PORTINHOLAS, PALAS, ETC...

NAS MÁQUINAS DE DISCO E FACA QUEM SE MOVIMENTA É A MÁQUINA EMPURRADA PELO CORTADOR EM TODA A EXTENSÃO DO ENFESTO.

NA MÁQUINA SERRA FITA QUEM SE MOVIMENTA É O ENFESTO QUE FOI SEPARADO EM PARTES E PRESO POR GARRAS.

NA SERRA FITA MUITAS VEZES O CORTADOR UTILIZA GABARITOS PARA CORTAR AS PARTES DOS MOLDES.

DESTA FORMA SE CONSEGUE UMA EXATIDÃO MUITO MAIOR NO CORTE DAS PEÇAS.

A MÁQUINA DE FURAR É UTILIZADA PARA FAZER MARCAÇÕES NO INTERIOR DOS MOLDES. MARCAÇÃO DE BOLSOS, PENCES OU PREGAS.

ALGUNS CORTADORES A UTILIZAM  PARA PRENDER O ENFESTO DE TECIDOS MUITO ESCORREGADIOS.

SALA DE CORTE.

                                             

A QUALIDADE DE UM PRODUTO DE CONFECÇÃO COMEÇA A SER DETERMINADA NA SALA DE CORTE.

PARA QUE A QUALIDADE FINAL DO PRODUTO SEJA IGUAL A DA PEÇA PILOTO SÃO NECESSÁRIAS:

·         BOAS INSTALAÇÕES,

·         EQUIPAMENTOS,

·         MÉTODOS DE TRABALHO DEFINIDOS

·         BONS PROFISSIONAIS.

A FORMA DA ESTOCAGEM DO TECIDO A SER CORTADO É MUITO IMPORTANTE.

OS TECIDOS DISPOSTOS EM PILHAS, COMO UMA FOGUEIRA DE SÃO JOÃO, CAUSARÃO NO ENFESTO ONDULAÇÕES, QUE PROVOCARÃO DEFORMAÇÕES NO MOLDE ORIGINAL DA PEÇA APÓS O CORTE.

AS MALHAS ABERTAS E DESCANSADAS, PORÉM ESTOCADAS UMAS SÔBRE AS OUTRAS, NÃO ESTARÁO TOTALMENTE DESCANSADAS E CAUSARÃO ENCOLHIMENTO NAS PEÇAS APÓS O ENFESTO/CORTE.

TEREMOS ENTÃO PEÇAS COM TAMANHOS DIFERENTES DO MOLDE ORIGINAL.

A ILUMINAÇÃO DEVE SER BEM PLANEJADA PARA QUE DURANTE AS OPERAÇÕES DO PROCESSO DE CORTE POSSAM SER ELIMINADOS DEFEITOS QUE PORVENTURA NÃO FORAM VISTOS NA REVISÃO.

AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DAS MÁQUINAS DE CORTE DEVEM SER AÉREAS SÔBRE AS MESAS DE CORTE.

AS MESAS DE CORTE DEVEM SER PLANAS DE SUPERFÍCIE LISA, SEM ONDULAÇÕES E COM EMENDAS BEM FEITAS PARA NÃO DANIFICAR AS  MÁQUINAS DE CORTE.

DEVEM ESTAR NIVELADAS E TER ALTURA SUFICIENTE PARA UM CORTADOR DE ESTATURA MÉDIA CONSEGUIR ALCANÇAR ATÉ O MEIO DA MESA COM A MÁQUINA DE CORTE SEM MUITO ESFORÇO.

NEM DEVERÍAMOS FALAR DE “DESENROLADOR DE TECIDO”, POIS ISTO É COISA DO PASSADO.

O ESFORÇO FEITO PELO ENFESTADOR E AS DEFORMAÇÕES CAUSADAS NO TECIDO EM ENFESTOS LONGOS É COISA SUPERADA PELA TECNOLOGIA.

HOJE SÃO UTILIZADAS ENFESTADEIRAS PARA DISPOR O TECIDO EM CAMADAS SÔBRE A MESA DE CORTE.

EXISTEM ENFESTADEIRAS MANUAIS E AUTOMÁTICAS.

AMBAS APRESENTAM SISTEMA DE DESENROLAMENTO PARA O TECIDO OU MALHA.

O EQUIPAMENTO VAI DISPONDO O TECIDO/MALHA EM FÔLHAS, UM SÔBRE O OUTRO SEM PROVOCAR ESTICAMENTO, AO MESMO TEMPO EM QUE ALINHA UM DOS LADOS DO ENFESTO.

AS BARRAS DA PONTA DO ENFESTO E AS GARRAS SÃO IMPORTANTES PARA EVITAR O DESPERDÍCIO DE TECIDO NA PONTA DO ENFESTO.

DEVEMOS SEMPRE COLOCAR UMA FOLHA DE PAPEL EMBAIXO DO ENFESTO PARA FACILITAR A OPERAÇÃO DE CORTE.

AS ENFESTADEIRAS JÁ VEM ACOPLADAS COM UM “CORTADOR DE PONTA DE ENFESTO”.

ELE UNIFORMIZA O CORTE DAS FÔLHAS DO ENFESTO E AGILIZA O PROCESSO, POIS O CORTADOR NÃO TEM QUE USAR A TESOURA MANUAL.

OS ENFESTOS SEMPRE DEVEM SER LISOS,SEM ONDULAÇÕES E TER UM DAS OURELAS ALINHADAS PARA SERVIR DE GUIA PARA O RISCO.

GRADUAÇÃO E RISCO EM COMPUTADOR.

       

NO PASSADO DISTANTE AS CONFECÇÕES, APÓS OS MODELOS ESTAREM APROVADOS, SUAS MODELISTAS TINHAM QUE FAZER AS GRADUAÇÕES. 

 OS RISCADORES POR SUA VEZ FAZIAM OS RISCOS COM GIZ, DIRETAMENTE SÕBRE O TECIDO.

PERDIA-SE O VALOR DA MÃO DE OBRA DAS MODELISTAS E DOS RISCADORES NO TEMPO DESPERDIÇADO FAZENDO ESTAS OPERAÇÕES.

ALÉM DA MÃO DE OBRA, A PRODUÇÃO DO CORTE FICAVA COMPROMETIDA, POIS AS MESAS FICAVAM OCUPADAS FAZENDO OS RISCOS E NÃO CORTAVAM A PRODUÇÃO.

NUM PASSADO MAIS RECENTE INTRODUZIU-SE O RISCO EM PAPEL ÀS VEZES COM CÓPIAS.PASSAMOS A PERDER MENOS.

HOJE, AS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO PARA OBTER REDUÇÃO NO DESPERDÍCIO DE MATÉRIA PRIMA E AUMENTAR A PRODUÇÃO NA SALA DE CORTE DEVEM UTILIZAR A TECNOLOGIA DO CAD.

AS MODELISTAS NÃO PERDEM MAIS TEMPO GRADUANDO MODELOS.

ESTE TEMPO AGORA É UTILIZADO PARA AUMENTAR A CAPACIDADE DE DESENVOLVER NOVOS MODELOS.

OS RISCADORES FORAM SUBSTITUÍDOS PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DO COMPUTADOR.

O PROGRAMA EXECUTA OS RISCOS COM MUITA RAPIDEZ E OBTÉM DESPERDÍCIOS MÍNIMOS DE MATÉRIA PRIMA.

AS OPERAÇÕES DE GRADUAR, ENCAIXAR OS MOLDES E RISCAR SÃO FEITAS POR OPERADOR ASSISTIDO POR UM PROGRAMA ESPECIFICO.

O OPERADOR SÓ PRECISA SER INFORMADO SÔBRE:

-AS REGRAS DE GRADUAÇÃO DOS MOLDES,

-A LARGURA REAL DO TECIDO, (FORRO, ENTRETELA E ETC.)

-O COMPRIMENTO DAS MESAS DE CORTE,

-A GRADE DE CORTE.(ORDEM DE FABRICAÇÃO)

O PROGRAMA FAZ O ENCAIXE DOS MOLDES AUTOMÁTICAMENTE, NO TEMPO DETERMINADO PELO OPERADOR.

COM O ENCAIXE PRONTO, O RISCO É FEITO NUMA PLOTER QUANTAS CÓPIAS FOREM NECESSÁRIAS.

OS MOLDES E OS RISCOS FICAM ARQUIVADOS NO PROGRAMA.

SE FÔR NECESSÁRIO REPETIR O CORTE E SÓ ACESSAR O ARQUIVO DE RISCOS E PLOTAR NOVAMENTE.

SE HOUVER MUDANÇA DE GRADE OU DE LARGURA DO TECIDO É SÓ UTILIZAR OS ARQUIVOS DE MOLDES E FAZER NOVOS RISCOS MUITO RÁPIDAMENTE.

PODEMOS AFIRMAR QUE INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO QUE NÃO ESTIVEREM TRABALHANDO COM ESTA TECNOLOGIA NÃO TERÃO MAIS ESPAÇO NO MUNDO COMPETITIVO, ONDE PRODUTIVIDADE E ECONOMIA SÃO AS PALAVRAS CHAVE PARA O SUCESSO.

SUA EMPRESA NÃO TEM ACESSO A ESTA TECNOLOGIA?

PROCURE NO RIO,
                              CADMODA@HOTMAIL.COM.
                                                                         COLOQUE SUA EMPRESA NO PRESENTE!!!

próximo capitulo: SALA DE CORTE.